Um dos grandes obstáculos à evolução do mercado de software móvel é a inevitável pirataria que dissolve grande parte do retorno do esforço aplicado a criar, actualizar e melhorar as aplicações.
O número de empresas que consegue atingir um volume de vendas suficientemente elevado para compensar o investimento realizado é bastante reduzido, o que significa que dezenas de software houses batalham para sobreviver e lutam para alcançar o equilíbrio entre o que é viável implementar e o que os utilizadores gostariam de obter.

Se a situação já era complicada, acabou de ficar ainda um pouco mais com a subida da taxa de distribuição aplicada pela Handango a empresas que facturem menos de $ 250 000,00. Para essas, essencialmente as que ainda estão a começar a actividade ou dispõem apenas de um ou dois produtos de sucesso, a Handango passou a cobrar 50% do valor das vendas sem que isso implique qualquer esforço ou incentivo na promoção desses produtos.

Até mesmo a possibilidade de voltar a descarregar o software legitimamente comprado é agora um custo à parte, para o cliente.
Não é de estranhar que, à medida que os canais de divulgação e promoção vão aumentando, que um maior número de companhias vá abdicando da ligação às lojas online como a Handango ou a Pocket Gear.

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