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4 tendências: como o preço muda o futuro do celular

sexta-feira, 7 de março de 2008

Planos de preço fixo deverão provocar pelo menos quatro tendências que terão forte impacto sobre os assinantes de telefone celular, prevê o Gartner e outros institutos.

Pessoas de uma certa idade devem se lembrar das tarifas típicas de real (dólar ou qualquer moeda) por minuto para as chamadas de longa distância. Nas duas últimas décadas, porém, estas tarifas caíram para centavos por minuto.

Muitos acreditam que os planos de preço fixo para ligação de celular divulgados há pouco tempo vão gerar mudanças igualmente drásticas para os clientes. AT&T, Verizon Wireless e T-Mobile anunciaram em fevereiro planos de chamadas ilimitadas por cerca de 100 dólares. A Sprint Nextel ainda não se pronunciou.

“O impacto não será muito grande no momento”, diz Tole Hart, analista do Gartner. “Mas isso é só o começo.” O preço fixo deverá provocar pelo menos quatro tendências cruciais que terão forte impacto sobre todos os assinantes de telefone celular, prevêem Hart e outros.

Tendência 1: Preços mais baixos
Por hora, os planos de 100 dólares mensais para chamadas de celular só afetarão um punhado de usuários, confirmam especialistas.

“Não há muitos clientes na faixa dos 100 dólares”, constata Hart. “Os planos para família, que correspondem a aproximadamente 50% de todos os assinantes, não serão afetados. Tampouco o mercado corporativo porque a maioria das empresas não está pagando 100 dólares.”

Entretanto, os planos de preço fixo terão grande impacto sobre alguns usuários imediatamente, de acordo com Derek Kerton, diretor da Kerton Group, empresa de consultoria em telecomunicações. Ele ressalta que, antes, 100 dólares compravam cerca de 2 mil minutos por mês, ou 33 horas.

“Dá pouco mais de uma hora por dia”, calcula Kerton. “Um representante de vendas em campo, por exemplo, gasta uma hora por dia facilmente. Por enquanto, os planos de tarifa fixa são para este tipo de pessoa.”

Hart e Kerton concordam que não vai demorar muito para o preço destes planos cair bastante. Ainda assim, dizem eles, nunca atingirá o preço baixo cobrado hoje pelas operadoras de longa distância. Uma razão: a veterana AT&T, que quase já teve monopólio sobre a longa distância, enfrentou de repente forte concorrência de muitas operadoras novas, uma situação improvável na telefonia celular.

“Não será como a longa distância porque as operadoras de celular têm mais controle”, diz Hart. Ele prevê que os esquemas de preço vão chegar a 40 dólares ou 50 dólares mensais.
Os consumidores ficarão felizes, afirma Kerton, e não só porque eles vão obter mais serviço por menos dinheiro.

“Os consumidores gostam de previsibilidade e esta é uma das principais vantagens do preço fixo”, diz Kerton. “Isso é particularmente verdadeiro nos Estados Unidos, onde temos típicos bufês a preço fixo para chamadas via linha terrestre e cabo. É o que as pessoas vão usar.

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