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Indústria móvel pode superar à de TI em receita em 2008

sábado, 8 de março de 2008

Levantamento da consultoria inglesa Portio Research apura que a indústria móvel deverá ter um faturamento estimado em US$ 1 trilhão, montante que a coloca, por exemplo, à frente de segmentos como o da Tecnologia da Informação e da Indústria Farmacêutica.

Rentabilidade, atesta o estudo, virá da adição de novos assinantes - serão 5 bilhões de usuários do serviço, em 2012, e da diversificação de produtos ofertados aos consumidores, entre eles, a TV Móvel. Em 2007, a base mundial de assinantes do serviço celular ficou em 3,1 bilhões, segundo estudos de várias consultorias mundiais.

O incremento financeiro previsto pela Portio Research para a indústria móvel baseia-se no crescimento contínuo de usuários - em 2012, a estimativa é que serão cinco bilhões de assinantes móveis, e especialmente, em função da adesão dos consumidores de maior poder aquisitivo aos serviços não relativos ao produto voz.

Pólos distintos

O mercado de Serviço de Valor Agregado deverá terminar 2012, com um faturamento de US$ 250 bilhões. E neste ponto, os serviços de Terceira Geração são a diferença. O consumidor de maior poder aquisitivo quer serviços além dos tradicionais ofertados atualmente - acesso à Internet e SMS.

A noticia do vigor da indústria móvel é um alento para os fabricantes de terminais que, no ano passado, pela primeira vez na história, ultrapassaram a marca de 1 bilhão de unidades produzidas. A tendência é que essa marca seja superada já em 2008, em especial, por causa de mercados como o da China e da Índia.

Mas os frutos do sucesso da indústria móvel também vão para os provedores de serviços. Produtos como a TV Móvel, por exemplo, tendem a ganhar cada vez mais assinantes. Nos Estados Unidos, por exemplo, 6,8 milhões já tinham o serviço, em outubro de 2007. Em 2012, a previsão da Portio Research é que, mundialmente, a TV Móvel, com uma programação adequada e personalizada, terá 488,8 milhões de assinantes.

O levantamento apura ainda que na parte de faturamento ligado à área de dados, o ranking mundial deverá apresentar mudanças significativas. Os Estados Unidos, por exemplo, que em 2004 representavam apenas 6,7% da receita, em 2012, deverão ficar com 27,8% do market share.

Já os asiáticos, terão um número maior de assinantes, mas verão cair a representatividade na receita de dados de 50,9% para 38.6% no mesmo período. O estudo diz que essa queda será reflexo da estabilidade do ARPU (rentabilidade média por usuário) entre as duas regiões.

Mas, há um ponto importante ainda a frisar no estudo da Portio Research: O mercado de telefonia móvel crescerá também no chamado mercado low-end, onde os fabricantes farão terminais cada vez mais simples. E esse segmento também trará disputa entre os fabricantes de terminais, interessados em conquistar mercados os países emergentes, na China e na Ìndia.

Convergência Digital

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