Nesta semana, chega ao Brasil a Mobile Marketing Association (MMA), fato que pode alavancar a publicidade através do celular no país. Atualmente, de acordo com a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - aqui existem 124 milhões de aparelhos, o que já configura o Brasil como um mercado atraente para operadoras, agências e marcas da área - isso sem falar na chegada da tecnologia 3G.
A MMA focará suas atividades na privacidade, afinal, de acordo com a resolução 477 do Procon de 7 de agosto de 2007, editada pela Anatel, que entrou em vigor em 13 de fevereiro de 2008, é proibido fazer propaganda pelo celular, a não ser que o consumidor autorize. A norma prevê multa de até R$ 3 milhões.

A empresa de entretenimento via celular PlayPhone também chega ao Brasil nesta semana, com investimento de US$ 18 milhões para expansão internacional. O fundador Ron Czerny afirma que a PlayPhone quer investir em mercados com grande base de celulares, como o Brasil e a China.
Em 2007, a operadora Claro fez campanhas-piloto a fim de conhecer o mercado, mas neste ano quer gerar receitas com mobile marketing, de acordo com o gerente de serviços de valor agregado, Alexandre Olivari. Para o diretor de planejamento de novos negócios da TIM, Renato Ciuchini, o mobile marketing ainda é iniciante no Brasil, apesar do enorme potencial no país. Ele acredita que essa mídia deve levar de dois a três anos para gerar entre 1% e 2% da receita da empresa.