Um estudo realizado pelo pesquisador Maziar Nekovee, da British Telecom, em parceria com Christopher Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College, em Londres, constatou que a forma de transmissão de vírus entre celulares por meio do Bluetooth é semelhante ao do vírus da gripe entre os humanos.

Para chegar a esta conclusão, a dupla desenvolveu um modelo matemático que consegue distinguir como se comporta um vírus para telefones móveis em uma rede Wi-Fi e como eles se expandem entre os mesmos. A partir deste sistema, eles analisaram diferentes modelos de celulares Bluetooth, onde os usuários precisam movimentar-se a uma velocidade pré-determinada. Com isso, os pesquisadores concluíram que um dispositivo infectado com um código malicioso tem uma probabilidade fixa de infectar outros dispositivos que estejam em sua categoria de alcance.

A seguir, Nekovee e Rhodes usaram um modelo misto de ação em massa ? ferramenta que representa a ação do vírus da gripe - e a utilizaram para analisar a performance dos dois tipos de vírus. O resultado foi que o processo de propagação de ambos mostrou-se bastante semelhante.

O estudo servirá como primeiro passo para a criação de soluções que evitem que um “vírus wireless” possa se propagar com mais eficiência em redes congestionadas e também em sistemas Wi-Fi de aviões.




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