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Lugar de 3G é no notebook

quarta-feira, 18 de junho de 2008


Não é nos celulares e smartphones que o 3G está fazendo o maior barulho no Brasil. Para boa parte das operadoras, a demanda mais forte aparece na venda de modems 3G. Ou seja, o que as pessoas mais procuram hoje é a banda larga móvel para usar nos notebooks.

Essa questão foi levantada em alguns dos painéis do Seminário INFO de Internet Móvel, nesta segunda (ouça aqui os podcasts). "Hoje, na Europa a banda larga móvel começa a canibalizar a fixa, mas por causa da própria questão da mobilidade", disse Renato Ciuchini, diretor de planejamento estratégico e novos negócios da TIM. Só que segundo ele no Brasil é a falta de concorrência na banda larga fixa que deve acirrar esse processo. "Menos de 30% dos acessos de banda larga fixa têm velocidade igual ou superior a 1 Mbps", afirmou.

Na Indonésia, por exemplo, a banda larga móvel já ultrapassou o número de conexões de banda larga. Será que isso também deve acontecer no Brasil? Levantei essa questão no seminário. Nas previsões do Gartner, o acesso de banda larga wireless, incluindo aí o WiMAX, pode ultrapassar os 40% em 2012, mas ainda não vai supera tecnologias como o cabo e o ADSL. "Tudo vai depender de ofertas que possam balançar esse cenário competitivo", disse Elia San Miguel, analista do Gartner.

"Como na voz, o futuro da banda larga é móvel. É questão é saber quando ela vai superar a fixa", disse Ciuchini, da TIM. Segundo ele, em países com banda larga fixa bem consolidada, como os Estados Unidos, essa transição é mais lenta. Já Massayuki Fujimoto, superintendente de internet do Citibank, defendeu que o uso no Brasil pode crescer ainda mais rapidamente se houver um modelo de 3G pré-pago.

O fato é que em termos de velocidade fica difícil comparar hoje a banda larga móvel com a fixa. A performance ainda está muito distante. A menos, é claro, para quem não tem nenhuma outra opção chegando em casa. Aí sim o 3G resolve.

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