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IDC: iPhone 3G custará caro no Brasil

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Impossibilidade de criar contratos longos e alto nível de competição impedem subsídios.

As operadoras de telefonia móvel brasileiras devem ir na contra mão da estratégia da Apple para o iPhone. Enquanto Steve Jobs baixa o preço do aparelho para massificar seu uso, as operadoras nacionais devem buscar os usuários de alto valor.

Segundo Alex Zago, analista de telecomunicações da consultoria IDC, as mudanças nas regras da telefonia celular, promovidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recentemente, juntamente com a chegada da portabilidade numérica, impedem que as empresas subsidiem os aparelhos com maior agressividade.
“Nenhuma operadora tem condições de assumir esse prejuízo”, determina o analista. Em outros mercados, como o americano, para baixar o preço do iPhone as operadoras estão fazendo contratos longos, que passam de dois anos. Isso garante o retorno do investimento feito.

No Brasil, entretanto, a legislação impede a assinatura de contratos de fidelidade superiores a um ano. Ou seja, para oferecer descontos na compra, Claro, TIM e Vivo teriam de assumir o risco de antes de terem o retorno desejado em serviços e verem os clientes migrarem para a concorrência. O problema será ainda maior com a chegada da portabilidade numérica em 2009.

Zago também destacou que um dos maiores desafios das operadoras de telecomunicações com a chegada do 3G é aumentar o consumo. “Principalmente nos países em desenvolvimentos, as operadoras não conseguiram aumentar a parcela destinada pelos consumidores aos serviços de comunicações móveis”, afirma o analista.Nesse sentido, as empresas devem criar uma nova demanda ou buscar parte dos gastos feitos atualmente com outros serviços de telecomunicações. No Brasil, a maior oportunidade está na banda larga, juntamente com a oferta de conteúdo, como TV paga.

De acordo com estudo feito pela IDC, o mercado brasileiro de telecomunicações deve crescer 6% ao ano até 2012. No último trimestre do ano passado, a banda larga móvel representava 8,9% dos acessos no País.

nota do blog:
como eu ja havia comentado em alguns foruns e blogs o Brasil quando se trata de lançamentos nao so de celulares mas tudo que e sucesso de vendas no mundo, sempre quer lucrar mais que todos por conta de empresarios gananciosos e usuarios que querem ter a novidade a qualquer custo mesmo pagando em alguns casos mais de 400% em cima do preço praticado em outros mercados. isso aqui e Brasilll.....

via|idgnow

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