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MPF recomenda à Vivo que acabe com o leilão invertido em seu site

sábado, 12 de julho de 2008

O Ministério Público Federal em São Paulo recomendou à operadora de telefonia Vivo que não faça mais o leilão invertido em seu endereço na internet. No leilão invertido da Vivo, o consumidor paga R$2,90 por lance enviado. Quem der o menor lance único da semana ganha um carro.

Além disso, é recomendado que a empresa não se envolva, participe ou disponibilize bens ou serviços para que outras empresas promovam, comercializem e tirem proveito econômico na exploração dos jogos de azar sob a modalidade de leilão invertido. O MPF deu um prazo de 10 dias para que a empresa se manifeste sobre a recomendação.

O procurador da República Márcio Schusterschitz, autor da recomendação, considera que a empresa de telefonia não tem por objeto social a exploração de jogo de azar e que o leilão fere o Código de Defesa de Consumidor, não sendo transparente nas relações de consumo e não prevendo o direito ao arrependimento.

O leilão da Vivo ainda desvia a finalidade dos serviços de telefonia. ``O leilão invertido é incompatível à legislação brasileira e as empresas de telefonia não podem se desvirtuar de suas modalidades de serviço e nem entrar em contrariedade com os princípios de adequação e especialidade do serviço público´´, destacou o procurador.

Essa já é a segunda recomendação feita pelo MPF para acabar com o leilão invertido. Antes da Vivo, já havia sido recomendado à Record para que não fosse mais utilizado este tipo de leilão em sua programação.

via|wnews

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1 comentários:

Anônimo disse...

Eee Brasil. Dá cada vez mais NOJO da justiça. Em SP não pode ter bingo (lei municipal), implicam com leilões, jogos de azar...

Quer mais jogo de azar do que a Tele Sena? Carnê do Baú? Por que ninguém faz nada??? E a loteria federal? E as raspadinhas?

"Todos são iguais perante a lei" uma ova, boa parte das leis são anti-constitucionais.

A constituição até está certa. Sim, todos são iguais perante a lei. A questão é que alguns são mais iguais do que outros. (ouvi um radialista falar isso, não lembro quem).

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