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Sigilo vira "estratégia de mercado" na 3G

sábado, 9 de agosto de 2008

As teles móveis adotaram "o silêncio" quando o assunto é o serviço de Terceira Geração. A TIM Brasil, por exemplo, diz que as vendas do TIM Web, produto de banda larga móvel da companhia, dobraram no semestre, mas omite números com relação à venda de modems e de celulares. As concorrentes - Oi, Brasil Telecom e Claro - com redes 3G, em WCDMA, também não revelaram suas performances. A Vivo ainda não tem 3G em WCDMA.

"Os clientes da TIM não precisam mudar de chip para ter acesso a serviço 3G, e desenhamos o serviço a garantir o abastecimento de modems e de aparelhos 3G, além do dimensionamento da rede para este tráfego porque sabíamos que haveria uma grande demanda, principalmente, na parte da banda larga móvel", destacou Renato Ciuchini, em teleconferência com a imprensa de resultados do trimestre da TIM Brasil, realizada nesta quinta-feira, 07/08.

O executivo, no entanto, preferiu não revelar números com relação à venda do TIM Web. Em fevereiro, no 3GSM, em Barcelona, o presidente da TIM Brasil, Mario Cesar Araujo, ainda sem a 3G,afirmava que já tinha vendido cerca de 500 mil modems 2G, resultado acima da expectativa. Agora que a 3G já está em funcionamento nas principais capitais do país - desde maio no caso da TIM - a operadora prefere não revelar números de vendas. A justificativa: Guerra de mercado.

A Claro, que também já divulgou os resultados do trimestre, também preferiu não detalhar números de vendas de 3G. A operadora - com a maior cobertura do serviço no país ( 58 localidades oficialmente) chegou a assumir que enfrentou problemas de abastecimento de modems 3G, em função da procura dos clientes, mas que, hoje, vive "problemas pontuais".

A operadora também foi obrigada a redimensionar a sua rede de forma a garantir a qualidade do serviço prestado aos clientes. Na Oi, o assunto 3G também é cercado de mistério. A operadora tem a estratégia de definir a Terceira Geração como serviço de infra-estrutura, de banda larga, para complementar a oferta do serviço Velox, o acesso Internet de alta velocidade da concessionária via ADSL.

Na teleconferência de resultados, a operadora assume que o produto banda larga cresceu, mas não contabiliza os clientes da base 3G separadamente. A Vivo é a única operadora que ainda não anunciou, formalmente, a oferta 3G, em WCDMA. A tele possui 3G com EV-DO e afirma manter uma base de 500 mil clientes.

Um fato, no entanto, é consenso nos balanços financeiros das teles móveis no primeiro semestre de 2008. Todas tiveram um forte crescimento na receita no uso dos Serviços de Valor Agregado (VAS). Todas, inclusive a Vivo, justificam o incremento da área em função da maior demanda dos produtos de dados, incentivadas pela Terceira Geração, e em especial, da banda larga móvel.

via: C.digital

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