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Estudo global da Nokia sobre como as pessoas se localizam

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

De acordo com uma nova pesquisa encomendada pela Nokia, uma em cada dez pessoas acha impossível navegar em Londres, seguida de perto por Paris, Bangkok, Hong Kong e Pequim, fazendo dessas cidades as cinco “perdidas” do mundo.

Mais de 25% das pessoas usam ferramentas de navegação online e móvel para encontrar seu caminho. Mais especificamente, 13% das pessoas usam telefone celular como meio primário de navegação.

O país com o melhor senso de direção é a Alemanha, onde cerca de 30% das pessoas afirmam nunca terem se perdido. Não é à toa que o país germânico é o que mais usa GPS no mundo.

Mesmo com avanços em mapas online e navegação móvel, a maioria (93%) ainda se perde regularmente, com uma perda média de 13 minutos cada vez que se perde.

A seguir alguns outros pontos da pesquisa:

- 30% das pessoas culpam os companheiros por se perderem
- 25% das pessoas se mostram dependentes da tecnologia, já que não conseguem encontrar o caminho sem mapas online ou navegação por satélite
- 10% dos espanhóis acreditam que o senso de direção é maior conforme a idade
- 25% dos italianos usam dispositivos de navegação para encontrar o caminho
- Metade dos chineses dependem de um equipamento de navegação para traçar rotas
- A desculpa mais popular pelo motivo que os asiáticos se perdem são as condições meteorológicas
- Um em cada dez russos param para pedir informações somente como desculpa para paquerar

Brasil
Por aqui, a pesquisa ouviu mil pessoas, em oito capitais. E os brasileiros se destacam como um dos povos mais perdidos. É o país, por exemplo, onde mais pessoas confessaram já terem faltado a compromissos por terem encontrado dificuldades em se localizar.

Cerca de 8% dos entrevistados não conseguiram chegar a um casamento, encontro romântico ou uma comemoração de aniversário de alguém da família por esse motivo. Entre todos os países, o maior índice de pessoas que se perdem quando estão no exterior, 31%, também foi levantado no Brasil.

Um dos motivos apontados para a desorientação é a realização de mais de uma tarefa ao mesmo tempo. Quando nessa situação, 27% declararam não encontrar o caminho certo.

Paradoxalmente a essa dificuldade de se localizar, o brasileiro ainda se mostra resistente à adoção de algum equipamento de navegação móvel. Apenas 5% disseram que utilizariam esse tipo de dispositivo. Quanto a dar informações erradas a pessoas perdidas, 15% admitem fazê-lo para parecerem mais sabidos.

Outros destaques da pesquisa no Brasil:

- Em São Paulo, 16% dos entrevistados já perderam uma entrevista de emprego por não acharem o caminho. Em Belém, o mesmo percentual admite não ter chegado a um encontro de negócios por esse motivo.
- Curitiba teve o maior índice de perdidos – 31%
- Em Porto Alegre, 9% acham divertido dar informações erradas a pessoas perdidas
- 14% dos moradores de São Paulo e Porto Alegre acreditam que o senso de direção é inato. No Rio de Janeiro, quase a metade acredita que ele melhora com a experiência
- Em Salvador, mais de um terço alega que se perde quando chove
- Em Fortaleza, 31% admitiram passar informações erradas para estranhos que estejam perdidos
- Em Recife, 13% já perderam uma cerimônia de casamento por não terem encontrado o caminho da igreja

O estudo foi conduzido com 12,5 mil pessoas em 13 países, no período entre 1º e 23 de outubro de 2008. Os países consultados foram Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Austrália, Brasil, China, Rússia, Cingapura, Índia, África do Sul e Emirados Árabes.

via: InfoGPS

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