São Paulo, 10 de junho de 2010 - Oferecer acesso móvel à internet em Terceira Geração para mais de 85% da população brasileira até o final de 2011. Este é o compromisso que a Vivo assume hoje ao anunciar o Plano Vivo Internet Brasil. Trata-se do maior programa de expansão de cobertura 3G do País, que ampliará sua rede dos atuais 600 para 2.832 municípios até dezembro do próximo ano.

Imprimir maior velocidade na implantação de sua rede de Terceira Geração é a contribuição da Vivo a um tema da maior relevância e que vem sendo amplamente discutido em todas as instâncias da sociedade brasileira: a universalização do acesso a internet.

Para se ter uma idéia da dimensão do projeto, a assinatura dos contratos de Terceira Geração das operadoras de telefonia móvel com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ocorreu em abril de 2008. Nos últimos dois anos (abril/08 a abril/10), o setor conectou um total de 732 cidades – 600 delas com presença da Vivo - equivalendo a uma nova localidade por dia no período. Já o plano anunciado pela Vivo conectará 2.232 cidades no prazo de 18 meses, o que significa conectar quatro municípios/dia, mais que triplicando sua cobertura 3G.

“O plano é ambicioso e será cumprido. Nosso objetivo é ampliar rapidamente a cobertura de Terceira Geração”, explica Roberto Lima, presidente da Vivo. Segundo ele, o anuncio representa um compromisso com a inovação e a liderança e reforça o elo de confiança com a rede de mais de 54 milhões de clientes. “Foi isso que fez a Vivo conquistar a posição em que se encontra hoje. E o dever da empresa é colocar foco com ainda mais ênfase na qualidade. Fazendo isso, estabelecemos relações de confiança com todos os nossos stakeholders e cumprimos a nossa missão.”

O investimento do Plano Vivo Internet Brasil está contemplado na previsão já anunciada de R$ 2,49 bilhões para este ano, e prevê atingir 1.461 cidades com cobertura de Terceira Geração até dezembro. Nesta fase 75% da população estarão cobertos. Hoje, a Vivo é líder em Terceira Geração com 600 municípios, cobertura 33% maior do que a segunda colocada. Segundo os indicadores da Anatel, a Vivo apresenta o melhor desempenho em qualidade de rede, com média acumulada de 99,9% no ano de 2010. A rede atual da operadora cobre 3.600 cidades, com tecnologia GSM/EDGE e Terceira Geração.

Lógica invertida

Para que a meta de ampliação da rede seja abrangente e reflita a crença da Vivo de conectar cada vez mais pessoas, em qualquer momento e qualquer lugar, a empresa não irá concentrar somente os investimentos nas áreas que proporcionam melhor e mais rapidamente retorno financeiro. Em outras palavras, a lógica está sendo invertida.

“A Vivo estenderá a cobertura de internet móvel a municípios pequenos, alguns isolados, acreditando que a essência dos seus serviços cria desenvolvimento social e econômico nessas localidades e faz com que o retorno ocorra de forma equilibrada e consistente com o desenvolvimento nacional”, afirma Roberto Lima.

“Nesta fase do Plano, vamos estender nossa cobertura 3G para cidades com população entre 837 habitantes, como Borá (SP) – o menor município do Brasil - até 149 mil habitantes, como Itapetininga, também em São Paulo, passando por Codó, no Maranhão (114 mil), Bujari, no Acre (6,7 mil), Arroio do Padre, no Rio Grande do Sul (2,9 mil) e Denise, no Mato Grosso (11 mil habitantes)”, informa Lima.

Roberto Lima cita como inspiração ao modelo a ser seguido o projeto que a Vivo, em parceria com outras empresas e instituições, implantou no município de Belterra, no Pará. Foi instalada de forma pioneira na cidade a “Estação Rádio Base (ERB) Pedro Teixeira” que permite, além da comunicação de voz, acesso à internet móvel em Terceira Geração.

A entrada em operação do sistema tornou possível conectar ao mundo as comunidades atendidas pela ONG Saúde & Alegria, que promove o desenvolvimento de várias iniciativas nas áreas de educação e saúde. Hoje, mais de 20 mil pessoas em cerca de 175 comunidades ribeirinhas têm acesso à telefonia e internet móvel a partir da antena de Belterra.

Com mais de 180 milhões de assinantes, as telecomunicações móveis no Brasil têm conseguido realizar a maior façanha desde a privatização ocorrida em julho de 1998: incluir o cidadão na era digital e lhe permitir acesso ao conhecimento e serviços em todos os setores: educação, saúde, segurança, lazer, comunicação, entre outros.

Em 1994, eram raros os privilegiados. Era quase impossível obter uma linha fixa e o celular era tido como artigo de luxo. Atualmente, o celular está massificado, e os usuários acessam aplicações que vão desde o uso profissional ao lazer. Integraram-se à telefonia e a internet móvel a cooperativa de pescadores do Mato Grosso, o moto-taxista da cidade de Jacy Paraná, onde está sendo construída uma das maiores hidrelétricas do mundo, o músico das periferias das grandes cidades, o fazendeiro do Rio Grande do Sul exportador de soja, o povo indígena e as comunidades amazônicas.

Em muitos casos, o primeiro contato do brasileiro com o universo das telecomunicações foi por meio do celular. O lançamento da Terceira Geração, cujo leilão de frequências ocorreu no final de 2007, com assinatura dos contratos em abril de 2008, viabilizou também a oferta de acesso móvel a internet, tornando possível que o morador de um vilarejo distante dos grandes centros urbanos também se conectasse ao mundo.

De acordo com a consultoria Teleco, os dados mostram que a possibilidade de acesso da internet móvel 3G já supera o número de usuários que acessam por dispositivos fixos de banda larga: são mais de 12 milhões de aparelhos celulares e modems de tecnologia de Terceira Geração, contra 11,7 milhões de acessos fixos em banda larga.

Os indicadores apontam que os dispositivos (modems) de acesso à internet para computadores são da ordem de 3,5 milhões, que apresentaram um crescimento de 32% no segundo semestre de 2009 em relação aos primeiros seis meses do ano e 77% em comparação com 2008. Esses dados mostram que o acesso móvel a internet continua com forte trajetória de expansão, superior às demais tecnologias, como ADSL, TV a cabo, conexão via rádio e satélite. Esta evolução é ditada pelo desejo dos consumidores.

Carga Fiscal

O preço do serviço de internet móvel 3G ofertado pelo Plano Vivo Internet Brasil será promocional no primeiro mês: R$ 29,95 para quantidade de dados trafegados equivalente a 250 MB, passando para R$ 59,00 a partir do segundo mês, sendo válida para todo o País.

A Vivo tem feito uma série de esforços para tornar cada vez mais acessível o preço do serviço de acesso móvel a internet por sua rede de Terceira Geração. Um dos fatores limitantes é a elevada carga tributária incidente nos serviços de telecomunicações móveis, da ordem de 44%, na qual se incluem ICMS, PIS/COFINS e taxas cobradas pela agência reguladora, como Fust e Fistel.

Roberto Lima considera este momento decisivo para uma revisão da carga tributária: “Sabemos que os governos não abririam mão da arrecadação existente nos serviços de voz, mas ao desonerar o serviço de acesso móvel a internet, cuja receita ainda é incipiente, possibilitaria ainda mais aceleração no acesso à internet das classes de renda mais baixa e aumento na arrecadação pelo crescimento da escala de utilização dos serviços.