Manaus, 30 de março de 2012 – A Fundação Nokia de Ensino (FNE), que completou 25 anos em 2011 e é um dos maiores projetos sociais da Nokia no mundo, passará por uma grande expansão para aumentar sua capacidade. O projeto prevê a construção de um novo campus no mesmo local da sede existente, com 14 mil metros quadrados de área construída, utilizando alternativas que privilegiam a sustentabilidade, como obtenção de energia solar, reaproveitamento de água e integração com a natureza. Ao todo, serão investidos R$ 40 milhões na FNE, que passará a atender cerca de 3.500 alunos, uma capacidade 130% maior que a atual.

“A Fundação Nokia de Ensino é referência em educação em toda a região Norte. Temos orgulho em formar profissionais que hoje estão em algumas das melhores empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus e chegam altamente qualificados ao mercado de trabalho. O anúncio da expansão da FNE é uma ótima notícia para todo o estado do Amazonas e oferece uma perspectiva ainda mais promissora para os próximos 25 anos da Fundação”, comenta Almir Luiz Narcizo, presidente da Nokia do Brasil.

Construção sustentável

“O projeto de expansão da FNE foi inteiramente feito pensando em uma tecnologia verde, conforme explica o arquiteto responsável pelo projeto, Marcelo Correia. “Tudo foi pensado pelo lado ecológico. Corredores voltados para fora tornam o desempenho energético eficiente, pois evitam que o sol aqueça as paredes das salas de aula e equilibra a entrada de luz solar intensa. Também são vários os pontos em que o vento atravessa o ambiente escolar transversalmente, arejando todo o prédio”, explica. Correia atuou com a arquiteta Karina Vieiralves na concepção de um projeto adequado ao clima amazônico. “A cobertura do prédio é totalmente revestida por painéis solares e a água pode ser reaproveitada por meio de uma moderna estação de tratamento de esgoto, que utiliza as raízes das mesmas árvores que dão sombra ao estacionamento”, acrescenta.

O novo campus está organizado em dois blocos paralelos para as funções de escola técnica e de Ensino Médio, unindo-os a um terceiro bloco, mais baixo, para a área administrativa. Passarelas vão conectar os blocos e uma delas, batizada pelos arquitetos de “rede”, em homenagem à cultura amazônica, fará um percurso sinuoso na altura da copa das árvores, servindo de para as aulas de educação ambiental. Da área de esportes, será possível visualizar um grande espaço de preservação ambiental, o Igarapé da Vovó, que situa-se nos fundos da Fundação Nokia.

O projeto ainda inclui refeitório para 400 alunos, piscina semiolímpica coberta, laboratórios do parque fabril e auditório para 400 pessoas com vista para a floresta preservada. A previsão é que a construção seja realizada em 18 meses, sem interromper as atividades normais da escola. “Entre o Ensino Médio Técnico, Pós-Médio Técnico e Cursos de Formação Continuada ao Trabalhador, a Fundação terá 1.660 novas vagas a oferecer para a sociedade amazonense todos os anos. Nosso projeto social mais antigo, o Ensino Médio Técnico, passará a ter 600 vagas anuais, 70% delas destinadas a alunos vindos de escolas da rede pública de ensino. É uma grande oportunidade de transformação por meio do conhecimento”, afirma Fabíola Bazi, diretora executiva da Fundação Nokia.

A nova estrutura comportará laboratórios sofisticados, que possibilitarão a manutenção dos dez cursos que já fazem parte do portfólio da Fundação Nokia: Eletrônica, Mecatrônica, Informática, Telecomunicações, Automação Industrial, Eletroeletrônica, Qualidade, Fabricação Mecânica, Núcleo de Mecânica e Manutenção e Suporte em Informática. A expansão possibilitará a inclusão de nove cursos: Mecânica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Informática para Internet, Jogos Digitais, Sistemas de Comutação, Sistemas de Transmissão, Comércio Exterior e Logística.

O projeto de expansão tem orçamento de R$ 40 milhões e será executado com recursos da Lei de Informática, da Nokia e da própria Fundação Nokia de Ensino.