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Volume de vendas de smartphones cresce acima de 100% em 2011

quinta-feira, 22 de março de 2012

O mercado brasileiro de Telecomunicações cresceu 13,5% (em reais) entre 2010 e 2011. A categoria de smartphones foi a que apresentou a principal variação no período: saltou 112% em volume de vendas e 68% em faturamento. A retração de preços da ordem de 21% foi um dos motivos dessa alavancagem, conforme revela a segunda e última etapa do estudo apresentado pela GfK Consumer Choices, 4ª maior empresa da área de pesquisa de mercado do mundo e líder em estudos no ponto de venda para os segmentos de tecnologia e eletroeletrônicos. Os resultados parciais de 2011 foram apresentados em novembro.

Dentre as categorias de produtos da telefonia móvel e fixa no País, smartphones vêm ganhando cada vez mais importância: representaram 34% do mercado em 2011, contra 23% em 2010. Aos poucos, vêm ocupando espaço do celular tradicional, que em 2010 tinha 68% de importância no setor de telefonia, baixando para 55% em 2011. “É inegável o crescimento dos smartphones dentro da telefonia móvel. No ano passado, 70 novos modelos desse produto foram lançados no País. Desses, 43 tinham o Sistema Operacional Android. Esse foi um dos fatores que geraram muita movimentação no mercado e contribuíram com seu crescimento”, afirma Cláudia Bindo, Gerente de Negócios da GfK CC.

Outro fator que tem feito diferença é o preço, segundo Cláudia: “A categoria ganhou volume especialmente por causa dos produtos com preço médio mais interessante para o consumidor final. Os modelos Premium, acima de R$ 1000, continuam a apresentar um patamar de vendas estável, mas foi o lançamento de produtos mais baratos (na faixa de R$ 450) que trouxeram em 2011 novos consumidores para a categoria. Estes consumidores migraram de um celular para um smartphone”.

Celulares e Smartphones

A auditoria da GfK CC aponta que em 2010 o segmento de celulares e smartphones cresceu mais de 15% em unidades vendidas, já em 2011 foram quase 20% a mais de telefones móveis sendo comercializados no País. A tendência para 2012 é que existam nas lojas mais modelos Multi Sim Card, como já vem acontecendo desde 2009. Na época, o mercado conjunto lançou 136 modelos, com apenas dois oferecendo essa possibilidade; em 2010, dos 158 novos modelos, 18 já eram multi; e em 2011, dos 212 novos modelos surgiram 80 modelos Multi Sim Card.

Tablets

Do total de vendas da telefonia brasileira em 2011, cerca de 4% ficaram com os tablets. O produto impulsionou outra categoria, a de acessórios, com crescimento de 11% em volume e 25% em faturamento na comparação 2010 X 2011.

“Observamos a expansão nas vendas de tablets principalmente a partir de julho de 2011. Em dezembro foram comercializadas 128 mil peças”, diz Claudia que explica ainda o que levou o consumidor a se decidir pela compra: “O primeiro fator foi a evolução do preço médio que estava em torno de R$ 2.000 em dezembro de 2010 e chegou a R$ 1.200 em dezembro de 2011. Além disso, houve redução de alíquota de impostos federais favorecendo o lançamento de produtos com preços mais atrativos”.

Com a entrada de novos players no mercado, o ano fechou com 16 marcas atuando no segmento de tablets, enquanto em dezembro de 2010 eram apenas duas. A expectativa da GfK é que em 2012 o setor fique ainda mais concorrido, seguindo tendência mundial. O preço médio do tablet no Brasil (cerca de US$ 685) é considerado alto pela empresa a partir de dados comparativos com outros países onde atua.

Telefone Fixo

De acordo com a Gerente de Negócios, nos 24 países em que a GfK está presente, os telefones sem fio representaram 77% das vendas em 2011. No Brasil, houve crescimento de 50% para 54% desse tipo de produto na comparação com 2010, principalmente em função da queda de preço. A Região Sul foi a que mais cresceu (6%) na categoria sem fio, com importância de 58% no mercado desses aparelhos. “Os produtos com identificador de chamadas passaram de 60% em 2010 para 67% em 2011. Mas quando olhamos atributos como viva voz e secretária eletrônica, não apenas o percentual é baixo como até houve retração. Esses itens são atrelados a produtos mais caros que não foram o foco no ano passado”, assinala Claudia.

Sobre a GfK

Criado há mais de 70 anos na Alemanha, o Grupo GfK é o 4º maior na área de pesquisa de mercado do mundo. Com 115 subsidiárias, está presente em mais de 100 países nos cinco continentes, gerando mais de 10 mil empregos diretos. No Brasil é a 4ª maior empresa de pesquisa, cobrindo os setores de pesquisas Ad Hoc, por meio da GfK Consumer Experiences, e painel varejista de bens duráveis, por meio da GfK Consumer Choices.

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