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Shift, o minilaptop da HTC, esbanja poder

segunda-feira, 5 de maio de 2008


SnapVue do Shift: o Vista fica desligado, mas o menu dá acesso direto a e-mails e SMS

Pegue o Eee PC, da Asus, o minilaptop mais popular do mundo, e vire do avesso conceitualmente: você estará de cara com o Shift, o poderoso notebook ultraportátil que a HTC está trazendo ao Brasil.

Em vez de ser simples, barato, despojado, o Shift é sofisticado, caro, lotado de recursos. Uma característica os dois minilaptops têm em comum: são inovadores e irresistíveis para quem anda cansado de carregar notebook de cá para lá.

Usei o Shift nos últimos dois dias com Vista em inglês e vários acessos à internet: modems TIM Web e Claro 3G e Vírtua de 12 MB, por Wi-Fi. Tudo facilmente configurável e sem qualquer soluço. A conclusão: é uma opção atraente de segundo notebook. Segundo notebook? Isso mesmo: é uma maquininha para levar para todo canto, para ter internet a qualquer hora e em qualquer lugar, para usos rápidos. Pelo tamanho do teclado e da tela, longas jornadas de trabalho com o Shift seriam muito cansativas, e só deveriam acontecer ocasionalmente.

Em seu corpo mínimo, de 800 gramas e tela de 7 polegadas, o Shift barbariza em recursos. Funciona como um computador convencional com o Vista. Está lá também o modo Origami, bolado pela Microsoft para UMPC (Ultra Mobile PC), que simplica o uso de multimídia com uma interface bem bacana. Mais: no modo tablet, o Shift aceita escrita feita à mão, que digitaliza e submete à aprovação do usuário, para evitar aqueles erros grotescos que tantos programas de reconhecimento de escrita fazem. Com letras de forma, o reconhecimento é bom. Nâo usei letra cursiva, porque achei que seria flertar com o desastre.

A tela do Shift é touchscreen, o que quebra um galhão para o acesso a ícones grandes –dá para usar apenas os dedos. Para clicar em pontos pequenos, há um quadradinho de pouco mais de um centímetro na moldura direita da tela, que funciona como touch pad. À primeira vista, um touch pad tão minúsculo parece inútil. Na realidade, é utilíssimo e muito confortável para usar, pelo menos para quem tem mão pequena. Além disso, o Shfit vem com uma canetinha, como a de smartphones comuns.

O recurso mais original do Shift me pareceu a migração do modo Vista para o modo SNAPVue, sob medida para economizar bateria ( e também para disfarçar consulta a e-mail e SMS durante reuniões). Nesse modo, o Vista fica desligado e uma tela única traz o tempo, a agenda, o e-mail e o SMS. Dá para ler e mandar mensagens sem ligar o Vista – tudo vai pelo SIM card. Um teclado virtual surge na tela na hora de escrever. Dá para digitar tanto usando os próprios dedos quanto a canetinha. Vamos ver quanto a bateria dura assim em testes que o INFOLAB vai fazer nos próximos dias, e que a INFO vai publicar no mês de junho.

O preço do Shift no Brasil ainda não foi divulgado. Na Amazon, com 1 GB de RAM, custa 1599 dólares e em lojas européias está na faixa dos 900 euros. Com esse preço, a disputa com o Eee PC 900, que vem com XP ou Linux e custa cerca de 3 vezes menos, não vai ser fácil.

por - Sandra Carvalho

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