O presidente da Positivo Informática, Hélio Rotenberg, defendeu a replicação da política de subsídios adotadas pelas operadoras móveis na venda dos aparelhos celulares para os notebooks com chips 3G embarcados.

O executivo admitiu que negocia com operadoras - a Positivo já é parceira da Vivo para oferta de banda larga - para a produção destes equipamentos no país. Fabricante desistiu de participar do mercado de modens para banda larga móvel.

"Desistimos porque vamos investir na fabricação de notebooks com chips embarcados. Este é o nosso negócio", afirmou Hélio Rotenberg, que participou de coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 07/05, na capital paulista, para o lançamento de novos produtos da empresa, entre eles, o notebook ultraportátil MOBO, em parceria com a Microsoft.

Quando lançou oficialmente o serviço 3G no Brasil, no último dia 16 de abril, a TIM, por exemplo, anunciou parceria com a HP, mas não revelou se há ou não subsídio da operadora no custo final do equipamento, que já virá com o chip 3G embutido.

Para Rotenberg, as operadoras são as maiores beneficiadas com a venda dos equipamentos com esta funcionalidade. "Então elas podem subsidiar o custo da produção porque elas vão ganhar com a venda dos serviços", declarou o presidente da Positivo que, no entanto, não quis detalhar como esse "subsídio" poderia acontecer entre fabricantes e operadoras, em função das atuais negociações em curso.