ABNote entra na briga dos SIM Cards 3G
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
às 7:21 PMA AmericanBankNote aguarda a homologação do produto na Anatel para o final de outubro. Assim, a produção local será iniciada na unidade de Sorocaba, em São Paulo. O presidente da fabricante, Sidney Levy, revelou que esse é um mercado estimado em R$ 200 milhões/ano no Brasil e que a empresa já possui contratos com a TIM, Oi e Brasil Telecom e está em fase de homologação na Claro.
"Acreditamos muito neste mercado e o vemos como um sucessor para os cartões telefônicos que tiveram uma queda sensível de venda. É claro também que há bastante competição nesta área, mas estamos nos preparando e vamos brigar na Terceira Geração", destacou o executivo, em teleconferência com a imprensa para a divulgação de resultados, realizada nesta terça-feira, 05/08.
Levy não quis adiantar o montante dos pedidos já feitos pelas teles brasileiras à ABNote. "São dados confidenciais", justificou, mas assegurou que os planos da companhia são o de entrar neste mercado já com mais de 30% do market share nacional.
Boa parte do conhecimento da ABNote na área veio da aquisição da Interprint, que já fornecia SIM Cards para a TIM Brasil. "Como fizemos a consolidação dos negócios no segundo trimestre, esta parte foi inserida como estratégia de crescimento", destacou o executivo.
Para garantir uma produção local de ponta, a ABNote decidiu centralizar a fabricação dos SIM Cards para 3G na unidade de Sorocaba, no interior de São Paulo. As fábricas da Interprint em São Paulo - na capital paulista e em Alphaville - estão em processo de desativação e os funcionários sendo demitidos.
"Mas também estamos contratando para Sorocaba", retrucou Levy, que admitiu, no entanto, que essa operação de reeorganização é bastante complexa, mas necessária. "Queremos estar com todo o processo finalizado até dezembro para já atendermos toda a demanda e ganharmos novos mercados nesta área - há todo o mercado latino-americano para brigar - a partir de 2009", completou.
Levy não quis detalhar investimentos nesta área, mas disse que a empresa possui R$ 60 milhões em caixa - resultado da emissão de debêntures, e que boa parte dessa quantia será dedicada para o novo negócio.
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