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Operadoras tentam o adiamento da portabilidade junto à Anatel

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Vivo, TIM, Telefônica, CTBC, Oi, Sercomtel e Brasil Telecom enviaram, nesta quarta-feira (20/08), um documento à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando o adiamento do início da implementação da portabilidade numérica, previsto para começar no dia 1º de setembro. Claro, Embratel e GVT não aderiram à iniciativa, que sugere a postergação do prazo inicial para janeiro de 2009.

"Acreditávamos que o pedido de adiamento poderia acontecer, porque a portabilidade provoca mudanças no cenário competitivo", afirma Julio Puschul, analista sênior do Yankee Group.

Procuradas pela reportagem de COMPUTERWORLD, Vivo e Oi informaram que não vão comentar o assunto. A Oi sequer confirmou o envio do documento à agência. Vivo, TIM e Brasil Telecom confirmam que assinaram a carta.

Em comunicado por e-mail, a TIM informou que está se preparando para "o cumprimento do cronograma proposto pela Anatel para 2008 e sua extensão para 2009. Evidentemente que esse processo, pela sua dimensão, tem que entrar com os requisitos de padrão de qualidade de serviços definidos e aos quais os clientes estão acostumados. Caso contrário, as operadoras se tornarão alvo de reclamações sobre a qualidade de atendimento".

O cronograma estabelecido pela Anatel prevê que a portabilidade comece a ser implementada em 11 códigos nacionais de numeração (popularmente chamados de DDD), em 1º de setembro. O processo se estenderia até março de 2009.A assessoria de imprensa da agência não confirmou o recebimento do documento e informou que, até o momento, todos os prazos estabelecidos continuam válidos. Puschul diz que a Anatel tem sido bastante enfática quanto ao cumprimento de prazos, mas que é difícil apostar se a agência aceitaria ou não o pedido das operadoras. "O adiamento ou não vai depender das justificativas apresentadas, mas acredito que a Anatel não queira postergar o cronograma", analisa.

Fontes ouvidas pela reportagem de COMPUTERWORLD disseram que é normal haver dificuldades técnicas em um processo complexo como o da portabilidade. No entanto, isso não significa que o País estaria exposto a um caladão de serviços de telefonia. "As empresas líderes vão tentar ganhar tempo para se preparar, não do ponto de vista técnico, mas para o churn de clientes", completa Puschel.

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