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ATS negocia videotelefonia com duas operadoras do Brasil

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Levar as facilidades do mundo da voz para o segmento de vídeo é a aposta que a desenvolvedora de soluções faz para os próximos três anos. O pontapé inicial da linha de produtos voltados para redes convergentes - NGN ou 3G - com serviços como videobanking, video portal, vídeovigilância e vídeomarketing está sendo dado no país.

"Com o aumento da capilaridade das redes de Terceira Geração nas teles móveis e das redes NGN nas teles fixas, as oportunidades de aplicações e serviços multimídia só tendem a crescer na América Latina, em especial, aqui no Brasil. Apostamos muito nessa área não apenas para os usuários finais mas, principalmente, para aplicações empresariais e para as próprias teles utilizarem nos seus serviços de atendimento", afirmou Marco Aurélio de Oliveira.

O lançamento oficial da linha de videotelefonia, em parceria com a Dialogic, aconteceu nesta quinta-feira, 09/10, em evento realizado no Rio de Janeiro. Entre os convidados, representantes das teles e de provedores de conteúdo - empresas de mídia e agências de publicidade.

"Acreditamos muito no potencial do vídeo para serviços de valor agregado. Uma fabricante de carro pode, por exemplo, disponibilizar um vídeo via celular 3G e dar uma videochamada gratuita para o cliente. É um negócio onde todas as pontas da cadeia tendem a ganhar", frisou Oliveira.

O mundo não pára

A crise financeira mundial preocupa, mas ainda não abala os planos da companhia, que tem sede na Argentina. "Vamos sentir, na prática, o resultado desse estouro nos negócios em mais 30 dias. Mas a verdade é: Pode reduzir o fluxo de investimento, mas as teles não podem parar. A portabilidade numérica no Brasil obriga investir em serviços", avalia o executivo.

Indagado sobre custos de desenvolvimento e de investimentos para o lançamento da solução, Souza disse que a ATS é uma empresa de capital fechado que não revela números ao mercado. Apesar de apostar no novo segmento, a ATS não deixará de cuidar dos tradicionais serviços de voz e de URAs.

"Este é um mercado que ainda cresce, mas com as redes 3G e NGN, as operadoras podem interagir voz e vídeo. É um novo conceito de relacionamento. Todas as partes terão que ser preparadas para lidar com este avanço da tecnologia", sublinha Oliveira. Na área de vídeoportal, por exemplo, as provedoras de mídia - leiam-se emissoras de radiodifusão e portais Web - podem ter serviços especiais de esportes, entretenimento, tráfego, tempo, navegação, mapa, entre outras.

Expectativa da ATS/Dialogic é que o Brasil venha a ser o primeiro país da América Latina a adotar as soluções de vídeotelefonia já em 2009. Duas operadoras, inclusive, revela Souza, já estariam com orçamento já programado para contratar o serviço, no conceito de compartilhamento de riscos, onde provedor e teles dividem despesas e receitas.

"Tem sido assim com todas as inovações. E não vejo que venha a ser diferente neste modelo, mas o vídeo irá, sem dúvida, nenhuma incrementar os serviços de contact center, de aplicações e mídia", sustenta. Nos próximos três anos, inclusive, a unidade de produtos de vídeo deverá responder por até 50% das receitas totais da companhia.

Oliveira lembra que na Ásia e na Europa, por exemplo, os bancos contratam plataforma de soluções de vídeo e compram "air-time" ( tráfego) das teles para disponibilizarem seus serviços aos clientes. "Esse é um modelo que cresce nesses continentes. Aqui, ainda não é uma prática comum, mas grandes empresas podem usar este modelo se for adequado ao seu negócio-fim", observa o gerente da ATS Brasil.

A nova linha de videotelefonia pode ser adotada pelas teles tanto para serviços pós-pagos como nos pré-pagos e não rivaliza com as soluções de telefonia IP tradicionais. "Não estamos fazendo nenhum serviço na rede de dados. Todo o produto é voltado para a rede de voz, mas em infra-estruturas mais modernas e capacitadas. Cada aplicação terá um foco e um nicho", completa o executivo.

Com relação ao desenvolvimento de soluções, a ATS mantém essa área focada na Argentina, matriz da empresa. No Brasil, há a customização para clientes locais. A ATS atua na região em países como México, Colômbia, Chile, entre outros.

via: Convergência Digital

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