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O HSPA+ poderá chegar ao Brasil ainda em 2009

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O HSPA+ poderá chegar ao Brasil ainda em 2009, junto com as primeiras operações comerciais da Europa. Essa é a expectativa do novo presidente da Qualcomm do Brasil, Paulo Breviglieri.

A Tecnologia, que permite o incremento na velocidade do download chegando a 21 Mbits na sua primeira versão, pode ser adaptada às redes 3G por meio de atualização de software ou troca simples de hardware.

Para Breviglieri, o mercado nacional, em função da necessidade premente de mais espectro para dados, poderá testar o HSPA+, mesmo com a crise, já no ano que vem. Executivo, que teve seu nome anunciado como novo diretor geral da Qualcomm do Brasil, nesta terça-feira, 16/12, também mantém grande expectativa pelo desembarque do 3G pré-pago.

Na Europa, operadoras como TIM, Telefônica e 3 já estão usando HSPA+ em suas redes. A tecnologia, explica Breviglieri, permite que a operadora, sem comprar mais licença, amplie a capacidade de transmissão porque num canal de 5 MHz, ela pode chegar a 21 Mbits imediatamente e a 42 Mbits em pouco tempo, na segunda versão, já em testes no laboratório.

"Em muitos casos essa atualização é software nas infra-estruturas e é absolutamente viável para os planos das operadoras, principalmente, nos países emergentes, como o Brasil, onde a demanda 3G surpreendeu", sustentou Breviglieri.

Do ponto de vista do usuário, o processo é mais complexo. Para usufruir plenamente dos recursos da tecnologia HSPA+, será obrigatória a troca de dispositivo, mas os terminais HSPA - usados hoje - funcionarão normalmente na nova rede.

"Essa é a vantagem. Ela é totalmente compatível com a atual tecnologia", completa o novo presidente da Qualcomm do Brasil.Breviglieri, no entanto, foi cauteloso e não quis dar nomes de operadoras que poderiam já fazer testes com HSPA+ em 2009.

Animado com o mercado, a Qualcomm não projeta grandes impactos da crise no mercado brasileiro e latino-americano. Na região, por exemplo, o crescimento de assinantes 3G deverá ser de 354% até 2013, com forte participação dos smartphones.

Atualmente esses dispositivos inteligentes respondem no Brasil por pouco mais de 10% das vendas, mas deverão passar para cerca de 30% até 2012. Outra garantia de demanda para 3G é o lançamento do serviço pré-pago, uma promessa feita para este ano ainda, mas que deverá ficar para 2009.

"Certamente, em muitas cidades, a 3G será a única conexão de banda larga. Há uma meta de universalização a ser cumprida. Os investimentos serão feitos e o produto pré-pago deverá ter uma grande procura", completou o executivo.

por: Ana Paula Lobo

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