Perante a ausência do Windows Mobile 6.1 e da versão táctil do Symbian S60 (UI Touch) foi o sistema operativo criado pela Google, e promovido pela Open Handset Alliance (OHA), o centro das atenções.
Apesar de não estar presente directamente, alguns protótipos Android podiam ser experimentados durante o Mobile World Congress.
De todas as soluções presentes, da ARM, Qualcomm, NEC, Marvell e Texas Instruments, era exactamente a última que parecia estar mais próxima do estado final.
As restantes empresas optaram por estar presentes com plataformas de desenvolvimento, isto é, uma grande motherboard com ecrã e diversos painéis anexados que serviam para demonstrar diversas configurações de dispositivos base (com teclado, com ecrã táctil, etc).


O terminal branco criado pela Texas Instruments mais parecia um brinquedo, de tão leve que era, encaixando perfeitamente na mão do utilizador.
Mas o que mais impressionava é a enorme rapidez do dispositivo que, por acaso, contava com um processador TI OMAP 850 já com dois anos de idade e idêntico ao encontrado no Qtek S200, por exemplo.
As inúmeras animações que fazem parte da navegação no dispositivo, a abertura de aplicações, a chamada dos menus associados ás teclas corriam de uma forma fluida e natural.

Quanto ao sistema operativo em si, já conta com diversos elementos que fazem dele uma solução viável para terminais low-cost mas ainda está longe de combater os Smartphones actuais.
Com a prometida revisão da plataforma e das ferramentas de desenvolvimento, e a motivação dada pelos 10 milhões de dólares de prémios, a situação poderá ser já bastante diferente.

Não se trata de um sistema revolucionário como foi o iPhone da Apple, mas apenas a demonstração que se poderá fazer produtos competitivos e evoluídos (se as funcionalidades de Internet móvel são o suficiente para o caracterizar de evoluído) recorrendo a esta plataforma.
Depois da HTC, é a vez da Samsung e da LG anunciarem a intenção de lançarem durante o ano de 2009 os primeiros terminais Android. Já a Nokia, que deu um não redondo à Microsoft, diz apenas ‘nim’.

fonte:PCdeBolso