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Faixa GSM e bloqueio são itens essenciais para quem vai comprar celular em outro país

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Telefones celulares estão entre os eletrônicos mais encomendados aos parentes e amigos que viajam ao exterior. São pequenos, relativamente baratos e, na maioria dos casos, seus valores não ultrapassam o valor da isenção de impostos para quem chega ao Brasil, que é de US$ 500.

Além disso, fora do país é possível encontrar modelos que ainda não são vendidos pelas operadoras nacionais, mas que funcionam aqui com o velho jeitinho brasileiro, como é o caso do badalado Apple iPhone.
A compra de um celular no exterior, porém, exige alguns cuidados. Em primeiro lugar, é preciso saber se ele se comunica na mesma freqüência das operadoras brasileiras. Aqui, as bandas para GSM - a tecnologia mais utilizada no país —são de 850 MHz na Vivo e 1.800/1.900MHz nas outras operadoras. Atualmente, a maior parte dos aparelhos já opera em três (triband) ou quatro (quadriband) bandas, e funcionam nas nossas faixas de comunicação.

Com a chegada da tecnologia 3G, é bom também prestar atenção se o aparelho tem essa opção e se funciona nas freqüências de 850 MHz e de 1.900 a 2.100 MHz, que são as faixas escolhidas para a operação 3G no país. Também pode ser necessário trocar o chip e ainda contratar um plano especial que suporte a tecnologia.
Celular bloqueado

O segundo passo para a compra é verificar se ele já vem desbloqueado para usar chips de qualquer operadora. São os chamados celulares "avulsos", que costumam custar um pouco mais caro, mas tem como vantagem a garantia de que vão funcionar e não precisam ser desbloqueados no Brasil.

Se você optar por comprar um bloqueado (a restrição chama-se "Sim lock", em inglês), certifique-se de que há alguém habilitado para destravá-lo no Brasil. Em geral, as operadoras não prestam esse serviço, sendo necessário recorrer a profissionais autônomos ou a sites que ensinam como fazer.

Língua

O idioma não é um grande problema para quem traz celulares dos EUA ou da Europa, mas pode se tornar uma dor de cabeça se a intenção é importar o aparelho da Ásia. Imagine um smartphone com um sistema operacional em japonês! Nesses casos, é bom verificar se é possível alterar o firmware para português.

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