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Nanotecnologia possibilita baterias de lítio mais baratas e sem impacto ambiental

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Materiais nanoestruturados, como óxidos de manganês, podem ser usados para desenvolver baterias de melhor desempenho, durabilidade, baixo custo e ecologicamente corretas. A conclusão é da pesquisa “Deposição por camadas automontadas de filmes finos de nanopartículas de MnO2 e sua caracterização eletroquímica em líquido iônico”, apresentada na 18ª Reunião Anual dos Usuários do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/MCT), em Campinas (SP).

O trabalho tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). O projeto é realizado por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no laboratório aberto de microscopia eletrônica do LNLS.

O principal objetivo é aperfeiçoar a morfologia e tamanho de materiais nano-estruturado visando produzir uma geração de baterias de lítio, utilizadas em celulares, laptops etc. Para isso, a caracterização feita no LNLS foi fundamental.

Segundo a pesquisadora Tânia Machado Benedetti, do Instituto de Química da USP, uma das responsáveis pelo trabalho, além de óxidos de manganês, o protótipo utiliza líquidos iônicos, que apresentam vantagens relacionadas à segurança. “Trabalhamos com a possibilidade de utilizar essas futuras baterias em equipamentos maiores, como veículos, por exemplo, substituindo os solventes orgânicos usados hoje, que são voláteis”, diz a pesquisadora.

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