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Quadrilha que clonava chip de celular é presa em Cascavel

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Três rapazes foram presos por clonar chip de celulares, em Cascavel. Eles foram detidos, na quinta-feira (20), por volta das 15h30, pelo Grupo de Diligências Especiais da Polícia Civil local. Segundo o chefe de investigação Marcos Roberto Felipe, da 15ª Subdivisão, os suspeitos Paulo Rogério Coriman, 24 anos, e Magnun Ramos dos Reis, 22, foram indiciados por furto e dados telefônicos.

“Eles conseguiam bloquear o chip de aparelhos da Brasil Telecom e transferir os dados contidos em seu interior, para outro chip comum, para que pudessem ‘roubar’ os créditos e vender os chips clonados por até R$ 2 mil”, explicou.

As investigações começaram no fim da semana passada quando uma vítima procurou a polícia, relatando que seu telefone celular, da empresa Brasil Telecom, havia sido desligado e religado dois dias depois e um desconhecido usava seu número. “Coriman tentou vender um chip clonado para duas pessoas, pela quantia de R$ 700. O que ele não sabia é que uma delas era uma das vítimas que teve seu número clonado. Ela nos avisou imediatamente e, através da denúncia, conseguimos prendê-lo em flagrante”, detalhou.

Segundo o policial, Paulo Rogério ainda teria indicado Magnum como sendo a pessoa que teria pedido para entregar o chip. Ele foi localizado pelos policiais próximo à sua residência, no Bairro Faculdade, e teria tentado fugir, mas foi alcançado. Ainda segundo o chefe de investigação Marcos Roberto, Magnum já teria passagem pela polícia e seria foragido da Cadeia Pública de Santa Helena, região Oeste do Estado

Magnum relatou à polícia, que havia adquirido o chip em uma loja de conserto de aparelhos celulares, localizada no centro de Cascavel. Policiais se dirigiram à loja e encontraram Ezequiel Lima Reis, 18 anos, funcionário da loja. “Ezequiel nos contou que seu chefe, um adolescente de 17 anos, teria solicitado seus documentos pessoais (CPF, RG e comprovante de residência) para realizar as transferências dos chips clonados”, explicou. Em nome dele foram encontrados chips de três vítimas.

De acordo com o chefe de investigação, foram encontrados, no interior da loja, documentos que comprovam o delito. “Os documentos foram devidamente apreendidos. Ainda temos que investigar como eles praticavam o delito”, finaliza.

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