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TV Móvel: Conteúdo "on-demand" será pago e virá via 3G

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A TV Móvel no Brasil tem espaço para os modelos gratuito e pago. Essa foi a tese defendida por especialistas que participaram de debate sobre o tema no 7º Tela Viva móvel, realizado nesta quarta-feira, 14/05, na capital paulista. No entanto, eles são unânimes ao afirmar que o sucesso do novo formato de distribuição de mídia está diretamente relacionado ao conteúdo que será ofertado ao consumidor.

Por isso, há um grande temor com relação à redação final do PL 29, que regerá as regras da TV por Assinatura no Brasil, e em discussão na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Federal. O relator do PL 29 é o deputado Jorge Bittar, do PT/RJ.

Alberto Blanco, diretor da Participe TV e ex-diretor de Marketing da Oi, acredita que da mesma forma como existe espaço para a TV por assinatura fixa, independentemente da TV aberta fixa, no celular também haverá espaço para TV paga.

José Luciano do Vale, gerente de marketing de MediaFLO da Qualcomm, engrossa o coro. "As TVs móveis aberta e por assinatura são complementares. A aberta, por ser gratuita, é a única forma de levar grandes conteúdos a um maior número de usuários. Já o conteúdo on-demand, por exemplo, será pago e recebido via redes de telefonia móvel 3G".

Para o diretor de planejamento estratégico e novos negócios da TIM, Renato Ciuchini, a TV no celular pode conquistar um mercado muito maior do que se imagina atualmente, desde que, alerta, o "conteúdo a ser ofertado seja atraente e interessante para o consumidor".

Na opinião de Ciuchini,a imposição de conteúdos específicos na grade de programação desses provedores de TV pode reduzir a atratividade dos programas para o assinante de TV móvel. "Não necessariamente a regulamentação o conteúdo fomentará a produção nacional", alertou.

"Para o País, o mais interessante seria aproveitar a onda da convergência para alavancar novos serviços e mercados", sugeriu o executivo. Ciuchini fez uma interessante comparação com a indústria de DVDs, que no início fez um forte lobby para impedir o início das vendas dessas mídias, temendo perder o mercado de aluguel de vídeos. "Dez anos depois, suas receitas provenientes da venda de DVDs é três vezes superior às obtidas com o aluguel", concluiu.

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