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Usuários impulsionam uso da 3G nas corporações

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O vice-presidente mundial do Grupo de Telecom da IDC, Courtney Munroe, relatou que são os consumidores, atraídos pela multímidia, que levam as corporações a investirem nas aplicações de mobilidade no dia-a-dia das suas operações.

"O usuário quer ter no trabalho o que tem em casa. É uma mudança de paradigma", declarou. Para os gestores de TI, o uso maior da mobilidade implica projetos específicos na área de segurança. Dados da IDC dão conta que nos EUA mais de 50% das aplicações corporativas vão utilizar banda larga móvel até 2012.

"Duas das aplicações mais requisitadas pelos usuários são o acesso ao e-mail e à videoconferência. O primeiro serviço ainda é disponível na segunda geração de telefonia, mas a videoconferência requer velocidade e qualidade. Isso só a 3G e a sua evolução permite", destacou Munroe, que participou nesta terça-feira, 13/05, da IDC Brazil Business Mobility & Convergence Conference 2008, realizada na capital paulista, e que discutiu as tendências da mobilidade e da convergência no mercado corporativo.

No evento, o analista sênior de Telecom da IDC Brasil, Alex Zago, divulgou estudo realizado com médias e grandes corporações no país. O levantamento apurou que 38% das empresas já utilizam serviços de dados para aplicações corporativas, sendo que o e-mail é a campeã de audiência. O percentual é considerado "razoável" e tende a crescer de forma progressiva até 2009, principalmente, em função da entrada da operação comercial da Terceira Geração.

"Velocidade será diferencial para aplicações e para executivos do primeiro escalão que terão maior uso de aplicações customizadas. Esse, aliás, será um mercado potencial nos próximos meses. As empresas querem customização e não serão as operadoras que farão esse produto", destacou Zago, sinalizando que há um grande espaço para que as desenvolvedoras de aplicações fomentem unidades de negócios corporativas móveis.

Com relação aos smartphones, Zago foi mais reticente com o impacto da 3G na aquisição por parte das empresas. Para o analista da IDC Brasil, os terminais inteligentes de 2,5G atendem, e satisfatoriamente, os interesses das companhias e não devem ser trocados num curto prazo."Quem quer acesso a e-mail terá 2,5G funcionando bem. Esse é um mercado que não tende a acabar com a chegada da 3G, pelo menos nesta fase inicial",completou.

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