Os novos celulares 3G usarão mais intensamente os chips GPS, abandonando a triangulação de antenas ERB para a geração de mapas online.

Segundo Rafael Siqueira, fundador e CTO do Apontador, site que na semana passada anunciou a fusão com o MapLink, a grande diferença em favor da expansão da telefonia 3G é o iPhone.

“Hoje, 95% da comunicação do celular é voz. Com as novas tecnologias vamos usá-lo mais para localização, com contexto e até com as redes sociais”, disse Siqueira no Seminário Internet Móvel, realizado pela revista INFO nesta segunda-feira.

A terceira geração, com rede de alta velocidade e interface gráfica touchscreen, vai fortalecer os serviços de localização, na opinião de Frederico Hohagen, diretor comercial da MapLink.

“Já trabalhamos com muitos parceiros [comerciais] e a 3G só vai melhorar, aparecerão serviços melhores”, diz Hohagen.

As parcerias só tendem a melhorar e ser ampliadas, inclusive com a maior potência da área, o Google. “Nossa filosofia é democratizar os aplicativos. A 3G ajudará a alavancar os produtos. Há barreiras de entrada, mas a tendência é haver ganho de escala”, diz Marcos Moran, gerente de novas parcerias do Google no Brasil.

Uma proposta é fazer pessoas de um grupo de contatos de uma rede social compartilhar a posição geográfica em um determinado momento. A questão da privacidade preocupa os fornecedores de sistemas de localização, mas não será um impeditivo.

“As pessoas já têm orkut e Facebook, colocam a foto, trocam mensagens, já estão expostas. Obviamente não vamos abrir a posição geográfica das pessoas para todos”, diz Hohagen.

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