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TIM migra sua rede para o IPv6

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Com a nova versão do protocolo de internet, operadora amplia capacidade de endereçamentos IP e possibilita a expansão de serviços e a base de clientes


A TIM acaba de dar mais um passo para modernizar a sua rede: está com a infraestrutura de rede IP (Rede Nacional IP Multiserviço) preparada para oferecer a nova versão do protocolo de internet, o IPv6. Com isso, tornou-se uma das pioneiras no país a disponibilizar o serviço comercialmente. Para implementar a migração, a companhia investiu R$ 1,3 milhão, que resultará em ganho imediato de escala para o roteamento e transporte de dados, sobretudo em serviços como vídeo e IPTV.

A condução do projeto foi realizada em parceria com a Cisco e Promon Logicalis. Juntas, as empresas construíram o planejamento técnico e a definição das ações para determinar padrões e configurar a rede e os sistemas.

“Com a preparação da rede IP para a nova versão do protocolo, a Intelig garante a expansão da quantidade de números de IP disponíveis e segue com a estratégia de expansão da base de clientes. Além disso, passa a contar com novas tecnologias para ampliar a capacidade de uso dos serviços de voz e dados. Mais uma vez, a companhia se posiciona como detentora de uma das redes mais evoluídas da América Latina”, explica Claudio Merulla, responsável pela Rede de Transporte da TIM Brasil.

A necessidade de migração é mundial. O crescimento exponencial da internet e dos mais variados tipos de dispositivos conectados à rede está provocando um rápido esgotamento dos endereços na versão anterior do protocolo, o IPv4, e uma corrida das empresas para se adequarem à nova versão. Para empresas de telefonia, a mudança para o IPv6 significa a continuidade e expansão dos serviços para atender à demanda crescente de serviços de voz e dados que consomem endereços IPs em maior escala.

“Com número quase imensurável de novos IPs (3,4 x 1038), o IPV6 chega para atender um mercado de tecnologia em expansão, com previsão de mais de 20 dispositivos conectados à internet por pessoa nos próximos anos. Além do mercado móvel, a implementação do IPv6 atenderá às novas necessidades dos clientes corporativos, que poderão optar pelo novo protocolo. A migração acontecerá de maneira gradativa, com um período de convivência entre as duas versões IPv4 e IPv6. A tendência é de crescimento nos próximos anos do número de aparelhos celulares e conteúdos com o novo protocolo”, conclui Merulla.


Sobre o IP

Os IPs são utilizados para identificar na rede os aparelhos eletrônicos, tais como, computadores, smartphones e tablets que trafegam dados na Internet e nas Intranets. O endereço IP para identificar cada dispositivo deve ser único e não deve se repetir na rede. Por isso, é necessário uma tecnologia que ofereça um maior número de endereços, considerando o incremento significativo de dispositivos que estarão conectados na rede.

Os endereços do IPv6 – criados para suprir a carência de números livres do IPv4 - são distribuídos e controlados no Brasil pela entidade Registro BR. Já o IPv4 - composto por mais de 4,2 bilhões de números - é utilizado desde o início da comercialização da internet, na década de 1990, e com previsão de esgotamento em meados de 2012. O IPv6 representa cerca de 340 trilhões de trilhões de trilhões de vezes o espaço disponível na versão anterior. Estima-se que ambos funcionem simultaneamente na internet por muitos anos. Mas, em longo prazo, a nova geração de protocolo deverá substituir a anterior.

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