Com funcionários da Apple, 1ª Apple Shop será aberta na próxima quinta-feira (27/03). Até 2009, todas Fnacs terão espaço semelhante.

A Fnac confirmou nesta segunda-feira (24/03) o lançamento de um espaço exclusivo da Apple dentro da sua unidade no BarraShopping, que será inaugurado na próxima quinta-feira (27/03).

A primeira Apple Shop do Brasil, modelo de varejo praticado pela Apple além da tradicional Apple Store, terá estrutura completamente montada pela Apple, com móveis, carpetes e iluminação seguindo regras fixadas pela companhia.

Segundo a Fnac, uma equipe da Apple foi deslocada da Califórnia para montar o espaço, sem que a Fnac "tenha alterado uma vírgula do conceito".

A Apple Shop contará com funcionários de atendimento contratados e treinados pela Apple Brasil que ministrarão palestras sobre produtos da marca, ao invés de empregados da Fnac. A Cidade do México já conta com uma Apple Shop.

O modelo da Apple Shop será replicado para as três filias da Fnac em São Paulo até o final de junho, enquanto as outras lojas da rede contarão com espaço similar até o final do ano. Nas próximas semanas, haverá também um espaço dedicado da Apple no site da Fnac.

Ironicamente, a Apple Shop da Fnac carioca será inaugurado simultaneamente à a2you, nova loja multimarcas da Fast Shop no Iguatemi supostamente vendida por Carlos Jereissati Filho, presidente da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, como a primeira Apple Store brasileira.

A Fnac rejeita até mesmo comparações entre os dois empreendimentos, já que já carrega a designação Apple Premium Reseller, alardeada pela Fast Shop para sua a2you, “há anos”.

A principal diferença entre a Apple Store e a Apple Shop é a responsabilidade da administração - enquanto a primeira é feita pela Apple, a segunda é feita por uma empresa terceira.

O IDG Now! apurou com a Apple Brasil que Alexandre Szapiro, presidente da companhia, não estará presente em nenhum dos eventos de inauguração, o que deixa claro a estratégia da Apple, revelada no acordo fechado com o Grupo Pão de Açúcar, de terceirizar a marcas de varejo já estabelecidas no mercado nacional a responsabilidade pela popularização de seus produtos no varejo.

IDG Now

Os analistas da consultoria Gartner mudaram a recomendação de segurança em relação ao telefone da Apple, o iPhone, depois que a empresa anunciou que vai colocar uma versão mais amigável do firmware e novos requisitos de segurança na versão 2.0. Essas alterações deverão ocorrer em junho de 2008.

O firmware 2.0 (software interno que faz o hardware funcionar) permite que uma empresa crie aplicações e códigos locais, o que traz o iPhone para um degrau similar ao dos smartphones rivais, como o BlackBerry e modelos do Windows Mobile e Symbian Series 60.

Quando o aparelho foi lançado, em julho do ano passado, os especialistas do Gartner não recomendaram o uso do aparelho para fins corporativos porque o telefone não oferecia os níveis adequados de segurança. Por relatório, a consultoria disse aos executivos de TI que "ficassem afastados das redes do iPhone porque a Apple não não tem intenções de suporte no ambiente corporativo".

Na época, o relatório ressaltou problemas, como falta de funcionalidades de segurança como um firewall e que o produto não suporta o Microsoft Exchange nem o Lótus Notes, portanto, os usuários corporativos não têm como encaminhar e-mails para um provedor de serviços de Internet.