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Com portabilidade, TIM quer concorrer com fixas

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O presidente da TIM, Mario Cesar Pereira de Araújo, vê a portabilidade numérica como uma chance de ouro para a empresa competir com as concessionárias de telefonia fixa. "Queremos ser uma opção à telefonia fixa", disse o executivo, durante conferência telefônica na qual comentou os resultados da operadora. "Não temos nada a perder, é uma receita nova para a TIM", completou Renato Ciuchini, diretor de planejamento estratégico e novos negócios da empresa.

Para Araújo, a telefonia fixa é o setor que deverá sentir mais os efeitos da portabilidade numérica - prevista para começar em 01/09, paulatinamente, até março de 2009 -, já que no mercado móvel, a migração de clientes já acontece bastante, segundo o executivo. Araújo aponta também as empresas que detêm numerações seqüenciais (como 9999) como as com maiores chances de serem afetadas pelos efeitos da portabilidade.

O executivo informou que a TIM está na fase de testes para concluir a implementação da portabilidade numérica. De acordo com o presidente da operadora, a companhia fez investimentos em sistemas e adaptações na rede para cumprir o prazo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Ele não acredita que a agência mudará o cronograma, mas afirma que houve atrasos no processo, o que reduziu o tempo de testes.

"Somos um dos interessados em que a portabilidade entre, mas tem que entrar com qualidade, para que o setor não seja acusado de causar problemas para os clientes", alerta.

Segundo Araújo, além da portabilidade, a oferta de serviços convergentes é uma grande oportunidade para a companhia ampliar sua receita. Ciuchini não descarta a criação de uma oferta quadri play junto com a empresa de TV por assinatura Sky (telefonia fixa, móvel, banda larga e televisão paga). Hoje as duas empresas oferecem um produto triple play.

"Nosso objetivo estratégico é aumentar a receita com nossos clientes e obter receita tanto de telefonia fixa quanto de banda larga", afirma. As vendas do TIM Web Banda larga dobraram no segundo trimestre em relação aos resultados dos três primeiros meses do ano. A empresa não divulga o número de assinantes do serviço. "Com o lançamento do produto ainda na versão 2G descobrimos uma demanda reprimida muito grande por acesso à internet. Sabíamos que haveria uma grande demanda", ressalta Ciuchini.

Em relação à entrada de duas novas operadoras no mercado de São Paulo - a Aeiou, que deu início à sua operação beta no dia 05/08, e a Oi, que deve chegar em outubro -, Araújo declarou que "está preparado para esta ameaça", referindo-se à Aeiou. Em relação à Oi, o executivo disse que a operadora terá que "mudar um pouco sua estratégia, porque vai trabalhar sem o apoio da telefonia fixa".

via: Computerworld

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