Dilma e Censura no Campus Party
domingo, 31 de janeiro de 2010
às 11:42 AMDiversos políticos apareceram ao campus party, entre eles a ministra Chefe da Casa Civil Dilma Roussef.
Dilma e seu jornalismo isento, independente e Petista, repetiram que o projeto de lei 84/99 que leva o Nome do Senador Eduardo Azeredo do (PSDB/MG) é censura, em uma tentativa tosca de tirar frutos políticos das bobagens do Senador Azeredo, que já deveria ter pedido para sair da CCT( Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado), já que é um incompetente para tratar de assuntos de tecnologia.
O Deputado Semeghini foi se explicar algumas horas antes (Salvo engano) que o projeto não seria aprovado, tentando desfazer as bobagens de Azeredo.
Primeiro quero deixar todos muito tranquilos já que o presidente da republica tem o direito a vetar leis inteiras ou parte delas, então mesmo que aprovada pelo congresso, o presidente não deixaria uma lei assim passar ou deixaria?
Segundo para deixar claro, a censura de Azeredo é fichinha perto da Censura de Dilma e Paulo Vannuchi, que inclui:
a)Propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas.
b)Promover diálogo com o Ministério Público para proposição de ações objetivando a suspensão de programação e publicidade atentatórias aos Direitos Humanos.
d)Elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações.
Seria essa a idéia de “controle social” no PNDH-3, idéia produzida pela secretaria de direitos humanos e revisada pela casa civil já que todos os decretos presidenciais passam por lá?
Isso não é ação desastrada, como a de Eduardo Azeredo, é algo que começou na Confecom, foi para o plano nacional de direitos humanos, e vai desembocar no plano nacional de cultura.
E que os blogueiros não se enganem, eles tem planos para a internet e celulares.
Hilary, Tecnologia e Política Não Combinam
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
às 7:54 PM
A Secretária de Estado Norte Americano, Hilary Clinton anunciou a “criação de inovações contra a censura na Internet”
O Departamento de Estado dos EUA promete dar início a várias ações com foco no combate à censura na internet, anunciou nesta quinta-feira (21/1) a secretária de Estado Hillary Clinton.
Louvável iniciativa, mas qual a diferença entre o discurso e a pratica?
Entre as ações estão conversas com empresas e outros grupos para o desenvolvimento de aplicativos móveis que ajudem residentes de países com governos repressores a relatar problemas.
O Departamento de Estado disse ainda que irá patrocinar a busca de inovações que permitam novos meios de conectar residentes de outros países aos serviços da internet, e apoiará novas tecnologias que permitam aos dissidentes contornar os bloqueios impostos à internet.
Preciso Lembrar que países tirânicos como China, Irã, Cuba metem bala na cabeça de quem discorda e protesta desses governos, quem dirá fazer usar uma tecnologia para incitar revoltas? Esse problema por si, já é o suficiente para que a iniciativa tenha o seu primeiro obstáculo.
A segunda pergunta é como é que a tecnologia vai entrar nesses países? Não seria melhor ficar calada sobre a iniciativa e alertar o seu adversário que você quer facilitar a vida de seus opositores? Ela está precisando ler Arte da Guerra.
Os negócios que operam com governos repressores estão em desvantagem porque não têm o mesmo acesso à informação que seus concorrentes em outros países, argumentou.
É o momento mais infeliz de seu discurso! O Fato da censura impede que a elite governante e que os empresários tenham acesso as informações que precisam para fazer negócios e isso prejudicaria a economia? Isso é ingenuidade pura, não me lembro de outro governante no mundo chegar a esse ponto.
"Os países que restringem o acesso à informação ou violam os direitos básicos dos usuários da internet arriscam-se a ficar de fora do progresso do próximo século", acrescentou
Próximo século está um pouco longe, faltam 91 anos até lá. Por enquanto quem está segurando a economia mundial e evitado que o atoleiro da crise fosse maior ainda é a China, que prova que economia de mercado e totalitarismo politico são coisas distintas, esse trecho de seu discurso, por si só, é uma grande bobagem.
No mais, quem tem vergonha na cara tem que sair fora da China mesmo, e o Google faz muito bem ao dar o exemplo que nem tudo é valido por dinheiro.
Fonte da excelente reportagem Idg Now.