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Pontos ainda obscuros em velocidades e tarifas 3G

terça-feira, 10 de junho de 2008

Letrinhas miúdas nos contratos: ao utilizar serviços 3G em modems e telefones, o usuário aceita bem menos velocidade do que pensa e não sabe direito quanto custam os chamados serviços adicionais.

Recentemente as operadoras de celular lançaram no Brasil seus serviços de acesso de dados em alta velocidade, denominados 3G. Através deles é possível ter uma conexão com a internet com até 7 Mb de banda.

Mas o que significa este número? Para entender, imagine um cano d’água. Quanto maior o diâmetro do cano, mais água, certo?

Neste caso, depende. Existem diversos fatores que influenciam na conexão com a internet. A Claro, por exemplo, vende planos de acesso à internet com velocidades de 256 Kbps, 512 Kbps, e 1 Mbps. Voltando à nossa analogia, cada velocidade representa o diâmetro do “cano”.
Velocidade e demanda

Mas por outro lado, a operadora precisa manter uma estrutura que aguente todas as conexões simultâneas, de modo a fornecer a “água” em quantidade suficiente, ou seja, os dados aos seus clientes.

Como a demanda foi maior do que a esperada, para não ter uma sobrecarga, no contrato a Claro só garante 10% da velocidade. Ou seja, no seu “cano” de 1 Mbps são garantidos apenas 100 Kbps. Todos os provedores de banda larga fazem isso e na sua internet no celular não seria diferente.
Acesso pelo celular 3G

Mas vamos em frente… além dos modems para acesso à internet com mobilidade, há também planos de acesso através de um celular 3G.

Para saber se o seu celular aceita, você tem que saber qual a tecnologia e a freqüência em que ele trabalha. Para a Claro somente os celulares que operam em WCDMA a 850Mhz e para a TIM WCDMA a 2100Mhz (a maioria dos aparelhos 3G opera nesta freqüência). Os aparelhos da Vivo trabalham em 2,5G utilizando EVDO.

Os critérios de cobrança por estes serviços não estão bem definidos na percepção dos usuários, que não são informados ou não chegam a saber as condições de uso e as tarifas associadas.

Por exemplo, as videochamadas inclusas nos serviços de dados da Claro só podem ser feitas entre aparelhos da própria operadora, o que não ocorre com a TIM.

Já a TIM não sabe ainda como vai tarifar as videochamadas - por enquanto é o mesmo custo que a de uma chamada normal, mas o critério pode mudar. Não informam também que, além dos 10% garantidos na conexão, após o uso da franquia mensal, sua velocidade pode cair.

E há vendedores da Claro que garantem que seu celular não funciona como modem 3G para acessar a internet por seu computador, mesmo que o aparelho tenha está função.

Se você tem um celular mais sofisticado, cheio de recursos como um Nokia N95, tome cuidado para não receber uma conta alta, pois há diferentes tipos de acesso com diferentes tarifas.

Na Claro, por exemplo, em caso de acesso à internet, a cobrança é feita sobre o tráfego de dados, de acordo com o plano que você possui. Mas se no meio da navegação você fizer um streaming, ao acessar o Youtube ou assistir um vídeo na internet através do Realplayer, por exemplo, a cobrança é feita por minuto. E bem salgada: R$ 1 o minuto, o que pode impactar no valor da conta. O mesmo ocorre para VoIP e acesso a WAP.

Mas a lei está sempre do lado do consumidor. De acordo com a nova regulamentação da Anatel, se operadora não informar todas as condições de uso e tarifas dos planos, a cobrança é indevida. Logo, se você se sentir lesado, procure sua operadora, abra um chamado e entre em contato com a Anatel. Se ocorrer novamente, seja persistente.

via|Webinsider

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