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Frequência 450 e a Moeda de Troca Eleitoral

segunda-feira, 29 de março de 2010

Confesso que 2010 estava sem graça até agora para mim, pois não está mais.

Acabo de fazer um achado no Idg Now, em uma excelente reportagem de Fabiana Monte sobre o Plano Nacional da Banda Larga

Reproduzo e em seguida comento, dois trechos da reportagem

...diz o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude.

Segundo ele, o principal enrosco ligado ao plano nacional de banda larga - e que tem impedido sua criação - é a falta de consenso de diversos representantes do próprio governo. De um lado, está a proposta do Ministério do Planejamento (que prevê a recriação da Telebrás), do outro, a do Ministério das Comunicações (que defende a participação das operadoras). "O problema é se chegar a um consenso. Se o governo quer criar uma estatal da banda larga, por que recriar a Telebrás, que tem passivo trabalhista, especulação em bolsa?", questiona Tude. "Fica difícil para Lula decidir sem ter consenso", completa.
Eduardo Tude não foi ao ponto, porem eu vou.

Evidentemente que fica difícil recriar uma estatal em ano eleitoral com a candidata oficial do governo não decolando, principalmente se há um grande escândalo envolvendo as ações da Telebrás, algo que será lembrando pela oposição caso o governo tente colocar a idéia em prática.
um mês depois da revelação do escândalo das ações da Telebrás, as ações despencaram 44% como apontado pela Folha de São Paulo na reportagem de Marcio Aith e Julio Wiziack (Somente para assinante aqui).

Evidentemente que essa não é a cereja do bolo... Ao segundo trecho, com o final em negrito por mim.

Outro especialista, que preferiu manter o anonimato, diz que as propostas divergentes estão caminhando, com, inclusive, solicitações de estudos, junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), sobre a destinação da radiofrequência de 450MHz ao plano de banda larga. "Não sei se vão chegar a anunciar um plano detalhado, mas em algum momento vão anunciar a intenção do plano. Isso é sexy, vira moeda de troca eleitoral", afirma.


Confesso que o número 450 me recorda a data de 7/12/2009 quando fiz o post CDMA a 450 Mhz? Não! Obrigado.

No mais tenho que agradecer a excelente reportagem de Fabiana Monte pelo serviço de utilidade publica que ela realizou em dar mais uma razão para que eu diga não ao CDMA.

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CDMA a 450 Mhz? Não! Obrigado

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Alguns Sites vem noticiando discretamente os planos da Qualcomm para utilizar o CDMA 450 para “cobrir a área rural” e consultas publicas já foram abertas pela ANATEL, mas a intenção mesmo é competir com com o 3G nos grandes centros e já está se falando em limpeza do espectro para abrir caminho para tecnologia da Qualcomm.

Que pela baixa frequência da tecnologia torna ela uma grande potencia para cobrir áreas remotas, eu não tenho duvidas, mas deixo a pergunta? por que o CDMA foi chutado como tecnologia no Brasil no passado?

A Vivo, única operadora a trabalhar com o CDMA no Brasil perdia cliente todos os meses até implantar a rede GSM. Então por que a operadora perdia clientes com uma tecnologia superior ao GSM 2G em vários aspectos? O fator determinante foi a liberdade do cliente tanto para mudança de operadora com o reaproveitamento do aparelho, assim como BLOQUEIO das funções de compartilhamento como bluetooth, cabo de dados, infravermelho. Assim que a Vivo começou a migração para o GSM, começou a recuperar clientes, mostrando que o brasileiro rejeitava o CDMA e não a operadora.

Governo tem meios de promover a chegada da banda larga, sem depender do CDMA. O Brasil está atolado em retrocessos principalmente no que diz respeito a banda larga, não precisamos de mais um, ligado a uma tecnologia que não garante a total liberdade do consumidor.

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